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Meia-Lua – uma história de chá, de manhã
O sol brilha forte no
alto do céu, enquanto a lua se põe preguiçosamente.
Camaleoa, ela finge que
é nuvem. Floquinho sobre floquinho. Lembra um coelho. Tem gente que
diz que dá para ver um coelho na lua cheia. Vi certa vez. Nesse
momento, isso faz todo o sentido.
Lembro das aulas de
ciência. O que você está vendo é a lua refletindo os raios do
sol. No momento, sinto apenas os raios na minha cabeça. Faz um calor
do cão. Estou refletindo suor. Não consigo imaginar como esses
mesmos raios possam deixar a lua assim, tao fofa, enquanto eu me
derreto em líquido.
Talvez seja por vontade
dela. Talvez queira brincar um pouco de ser nuvem. Deixar de ser
rainha. Esvanecer no infinito. Etérea. Ou esteja se disfarçando
para não ser vista. Vai embora de fininho, em pleno arder do
meio-dia. Ficou na farra até de manhã. Cedinho. E agora vai tomar
um banho de mar e descansar.
Lá se vai ela.
Alcançando o horizonte. Logo logo mergulha. Se desfaz na água. Vira
espuma e vem brincar comigo. Aqui na arrebentação.
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